Real News Reporter

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Comprando tempo


Os misteriosos eles estão a agarrar-se ao que ainda têm. Tentam defender o único sistema que podem dominar, procurando mais e mais daquilo que realmente querem – poder.

Enquanto as moedas são sistematicamente desvalorizadas, principalmente o dólar americano, eles já estão a preparar o terreno para a aterragem de emergência e vestindo os fatos de paramédicos.

O que estão a tentar fazer neste momento é sistematicamente ganhar tempo.

Ora vejamos. Temos líderes mundiais a fazerem visitas de estado a contra-relógio pelo mundo inteiro como nunca se viu.

Temos a crise das matérias-primas e metais preciosos que forçou inúmeros investidores a retraírem-se. Resultou provavelmente de uma ação concertada de bancos e fundos de investimento que aumentaram dramaticamente as margens das transacções, penalizando os pequenos investidores e baixando os preços, sendo que os fundos de investimento e outros grandes investidores como alguns estados que compulsivamente estão a comprar ouro, prata e investem no sector das matérias-primas e energia, saíram largamente beneficiados com a baixa de preços. Mas foi temporário porque os preços já estão a disparar novamente.


As bolsas estão em queda acentuada, naquilo que alguns crédulos acreditam ser somente uma "correcção".

Isto evidencia claramente que o que têm em mente é o regresso ao padrão do Ouro. Nada mais pode justificar a corrida atual aos metais preciosos e ás matérias-primas.

Eles já sabem como esta história vai acabar. Com os indicadores cada vez mais negativos sobre as economias torna-se cada mais difícil manipular as estatísticas ao olhar dos observadores mais atentos mas as notícias de uma comunicação social sem vontade de “estudar” a verdadeira origem dos problemas, imergindo somente os sintomas, nunca a verdadeira doença, numa disfunção com a realidade do dia-a-dia só contribui para confundir a opinião pública.

Esta estratégia de desinformação parece ser coerente com o plano que agora começa a emergir.

O objetivo parece ser estabelecer uma nova ordem mundial baseada baseada no padrão do Ouro, abandonando o sistema monetário atual, essencialmente baseado na Moeda fiduciária, derivativos financeiros e abstrações monetárias, perpetuação imaginária da dívida, do consumo e crescimento infinito contra a realidade dos recursos finitos.

O que aparenta estar a acontecer é uma omnisciência sobre o desenrolar do contínuo colapso da economia actual, um divergir (mais ainda) entre a economia real e o mundo das abstrações financeiras, mas tentando mantendo uma imagem de que a estrutura está organizada e que está tudo sob controle, com os cumprimentos dos meios de comunicação social. Isto permite-lhes subtilmente adquirir mais ouro físico e preparar a transição para o novo sistema. Deixam a crise desenrolar-se até os escravos bem comportados da dívida implorarem para que voltem ao padrão do ouro para acabarem com toda a dívida dos bancos, tornando inúteis todas as moedas fiduciárias e produtos financeiros que em primeiro lugar lhes permitiu encherem-se de ouro.

Transferem o poder de um sistema para outro simplesmente!

Eles estão em guerra com os pequenos investidores que estão a tentar adquirir prata e ouro e a distanciar-se das abstracções monetárias! Por enquanto interessa-lhes que os investidores (a maior parte) não invistam demasiado em matérias-primas, energia e metais preciosos, e se mantenham entretidos com os derivativos e produtos financeiros que não têm absolutamente sustentabilidade nenhuma. O colapso das abstracções financeiras já começou e não tardam tornar-se-ão totalmente indigestíveis, logo que os investidores menos atentos percebam que a economia mundial é um doente em estado terminal. Estão a fazer exactamente o que Eles esperam. Lucram com os produtos financeiros que a maioria acha transacionaveis enquanto acumulam ouro e prata às toneladas sorrateiramente. Quando a maioria estiver encurralada numa intoxicação de produtos financeiros sem digestão possível vão implorar a Eles que salvem os bancos usando as reservas de metais preciosos, e aí eles vão dizer

CLARO! VAMOS A ISSO! MAS VAIS PAGAR… COM MAIS DÍVIDA.

Resumindo: abstracções monetárias sem valor --> dívida incobrável --> ouro e prata voltam a ser a única verdadeira moeda de troca com valor --> balança do poder pende para quem detém metais preciosos

É por isso que as estatísticas governamentais neste momento são as mais falsas de sempre e os meios de comunicação social estão aliados ao poder político numa campanha de desinformação, como exemplifica claramente este artigo em destaque num jornal económico proeminente, isto depois do maior crash nas bolsas desde Agosto de 2010, ocorrido ontem.

Ganhar tempo --> armazenar ouro e prata --> garantir poder numa nova ordem económica

Quem são Eles?

Quem tiver mais ouro e prata. A luta está renhida entre China, Índia, Alemanha (surpresa surpresa), e … FMI.

Eles todos sabem o que se segue. E com a colaboração dos media empatam-nos com distrações inúteis.

Mas a história não se repete exatamente, apenas rima. Como prova esta comparação com a grande depressão de 1930-1941. Os mesmos erros. As mesmas tretas.

Algumas diferenças no entanto podem deitar por terra os planos deles para manterem o status quo:

- a revolta da população – depois da Primavera Árabe o Verão Europeu - estamos um passo da revolta em massa logo depois de se darem conta do drama económico.

- Com o desmoronar do paradigma é possível que a promiscuidade entre os media e Eles fique comprometida e comecem vir a lume cada vez mais segredos que contribuam para o escalar da revolta da população.

- As transformações naturais que vão colocar em causa a credibilidade e a sustentabilidade das suas posições. O desgaste causado pelo desmoronar da ilusão + os segredos revelados + as catástrofes naturais vão estragar o esquema concerteza.

- a Internet e mais fontes de informação, mais difíceis de controlar.

- A Grande Depressão dos anos 30 terminou com com A II Guerra Mundial. O lucro da reconstrução do pós-guerra e a mobilização de recursos necessária foi o trampolim de saída da Grande Depressão. Voltará a repetir-se? É provável que surjam alguns conflitos para distrair do verdadeiro problema, ou para galvanizar nações à beira da desintegração social e económica e estimular a indústria.

O meu palpite é que com o avolumar das convulsões sociais, desintegração económica e social e epidemia de dívida incobrável se Eles sacarem a carta da guerra do baralho é provável que resulte em bluff ou ricochete e apenas poderá precipitar o desmoronar do aparelho.

Para além disso se as crenças na ilusão do crescimento infinito forem abaladas isso significará que para sobreviver a população terá de se virar para a auto-sustentabilidade, economia local e eventualmente um sistema económico baseado na troca direta, mas (esperemos) um pouco mais sofisticado.

Se assim for será também rejeitado o pressuposto que possa sustentar o perpetuar da escravatura moderna: a dívida.

Porque
O Ouro é o dinheiro dos Monarcas…

A Prata é o dinheiro dos cavalheiros…

A Permuta é o dinheiro dos camponeses…

A Dívida é o dinheiro dos escravos…

O problema do Dinheiro não é se usamos o padrão do Ouro, Prata ou Moeda Fiduciária. O problema sempre foi quem o controla: se for Ouro ou Prata, quem a tem e onde está. Se for Moeda Fiduciária quem controla a expansão da base monetária, o estado (parlamento) ou os Bancos Centrais que defendem os interesses dos bancos. Se for o padrão do Ouro ou Prata, de quem dependemos para nos fornecer o Ouro e a Prata, e se são de confiança.
Não há escravatura para quem só depender de si próprio ou da sua comunidade.
2.º Palpite: quando Eles forem buscar as preciosas barrinhas de Ouro e Prata que estão nos bunkers dos bancos centrais vão descobrir que muitas delas não passam de barrinhas de tungsténio... já começam a emergir algumas notícias nesse sentido.
Ou talvez, só talvez, andem a comprar e a vender metais preciosos dos quais não têm stock. A maior parte das transações são de alta frequência, e meramente especulativas.
Se calhar os bancos não são demasiado grandes para falhar, mas simplesmente os políticos sejam demasiado estúpidos para parar.
O departamento das más notícias reporta que:
  • Engenheiros Nucleares pedem à IAEA para criar o nível 8 de gravidade para o "acidente" em Fukushima, visto que a escala vai só até 7;

RESPIRA!

Porque não podemos ser Islandeses?




Circunstâncias geográficas, história, cultura, soberania.

Tudo é diferente.

Algumas vozes erguem-se pela Europa fora citando o exemplo Islandês como o exemplo a seguir.

É perfeitamente compreensível que na ausência de alternativas e esperança nós encaremos “histórias de sucesso” como exemplos a seguir.

No entanto a importação do modelo Islandês para qualquer país do Sul da Europa só pode ser considerada “possível” por um profundo desconhecimento do funcionamento das leis da economia e já agora, da Física também.

Porque é que a solução islandesa resultou? E já agora o que é a solução Islandesa?

Um pouco de história.

A Islândia é um país com uma grande tradição de auto-suficiência, com alguns conflitos com nações com as quais poderia ter sido deglutida mas conseguiu sempre manter a sua independência.


A reserva fraccionária era usada num formato de banco comunitário, com juros baixos e empréstimos acessíveis à maioria dos cidadãos. Os bancos eram pois extremamente conservadores para os padrões atuais.

A proteção social é elevada e continuou a ser apesar crise recente.

Mas como é que saíram da crise recente? Se ficaram ainda num pantanal maior que o nosso pela lógica deveriam estar submersos em dívida não é?

Errado.

Olhemos para a balança comercial da Islândia. Muito positiva. É um país essencialmente exportador.

Agora acrescentemos a independência energética fruto da abundância de energías renováveis, a total autonomia do sector alimentar (é um país exportador essencialmente) fruto de uma política de auto-suficiência e …

A dívida gerada pela trapalhada dos bancos islandeses não tem de ser paga pelos contribuintes. É antes paga pela balança comercial!

Como?

Simples.

A Islândia pode aumentar a base monetária mais do que qualquer país que seja predominantemente importador. Pode imprimir todo o dinheiro na sua própria moeda porque os importadores têm de comprar moeda Islandesa para importarem os seus produtos e por isso o risco de Hiper-inflação é muito menor.

Desta forma abate a dívida desvalorizando a moeda. Imprime mais dinheiro essencialmente.

E pode fazê-lo porque tem independência monetária.

Ora nem nós nem a Espanha, Irlanda, Grécia ou Itália nem a União Europeia no seu todo tem uma balança comercial positiva (importamos mais) regularmente, e muito menos é auto-suficente energética ou a nível alimentar.

Exportamos muitos telemóveis, carros e trazemos muitos turistas contudo.

Por isso Portugal não tem:

  • Independência Monetária;
  • Balança comercial positiva;
  • Auto-suficiência;

É por isso também que o Banco Central Europeu assumiu, à semelhança da Reserva Federal Americana, os ativos tóxicos dos bancos, e expandiu assustadoramente a base monetária, comprando dívida dos estados.

Mas isto só resulta quando a balança comercial é muito positiva, o crescimento é elevado e o desemprego baixo.

O paradigma do crescimento infinito colide novamente com a realidade dos recursos finitos.

Nenhuma destas premissas se verifica atualmente, o que significa que todos esses triliões de euros que foram falsificados com dívida que nunca poderá ser paga que estão na maior parte em reserva nos bancos, não valerão quase nada porque teremos de pagar muito mais pelas nossas importações devido à desvalorização do Euro ou Dólar, fenómeno conhecido como hiper-inflação.

Acho que só mesmo a Islândia pode ser a Islândia.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Terra - não muito firme



            Tendo em conta a ausência de de desenvolvimentos significativos no campo da economia nacional e mundial e nas lutas palacianas alienadas da política o que vamos explicar hoje diverge (aparentemente) do tema da economia.

      Isto porque os Mestres do Paradigma não tarda vão deitar as culpas da Hiperinflaçãoestagflação ou deflação ou recessão, nunca no sistema económico do crescimento infinito que era sobreposto contornar as leis da física mas sim no suposto imponderável das transformações naturais que estão a destruir colheitas, perturbar circuitos de distribuição ou em última análise a endividar grosseiramente os estados, como o sismo do Japão por exemplo.

 Antes que comecem a sacudir a água do capote com expressões do género A culpa da falta de alimentos é da seca extrema ou das tempestades fora do comum ou (mais criativo agora) não há dinheiro para comprar petróleo para os transportes públicos e para os camiões trazerem comida dos produtores para os hipermercados ou para comprar medicamentos, porque ninguém podia prever os acontecimentos que iam paralisar toda a cadeia de produção e distribuição, permitam-me alguns esclarecimentos acerca das transformações que estão a acontecer no nosso planeta.

Essas transformações estão numa rota de interferência crescente com o nosso modo de vida e, embora sejam neste momento um foco de preocupação não serão nunca a causa do colapso de qualquer modelo económico.

E, antes que os defensores (também fanáticos e irracionais por vezes como veremos mais à frente) do fim do mundo em 2012 comecem a ficar com o ego inchado e a falar-nos com o tom paternalista em expressões do género eu bem te disse gostaria de clarificar (e desmistificar) alguns aspectos das transformações que estão a acontecer no planeta:

SECA, CHEIAS, AQUECIMENTO GLOBAL, TORNADOS, CICLONES, TERRAMOTOS E ERUPÇÕES VULCÂNICAS, REVERSÕES NO CAMPO MAGNÉTICO, TEMPESTADES SOLARES E AFINS NÃO VÃO CAUSAR FOME E MISÉRIA E CAOS NA SOCIEDADE SÓ POR SI.

O PARADIGMA ECONÓMICO EM QUE VIVEMOS É QUE É TOTALMENTE DISFUNCIONAL EM RELAÇÃO AOS CICLOS E LEIS NATURAIS QUE SEMPRE EXISTIRAM E SEMPRE EXISTIRÃO.

Então foi criada toda uma ilusão remanescente da revolução industrial em que a Humanidade supostamente atingira um estado de evolução em a tecnologia e o conhecimento adquiridos permitiriam não só superar quaisquer adversidades colocada pelos ciclos naturais como (e aqui vem a parte cómico trágica desta história) como domesticar a Natureza, quais super seres imunes às Leis da Física!

Isto é o que se está a virar contra nós como uma matilha de cães vadios…

Vamos então esclarecer e por consequência desmistificar algumas ideias incorrectamente disseminadas:
  1. O aquecimento global é 100% antropogénico. Falso. A maior parte da comunidade científica credível é consensual sobre os efeitos do Sol e dos ciclos solares no clima (influência essa venerada por civilizações mais antigas).
  2. Todo o aquecimento global provém das emissões de CO2. Falso também
  3. A comunidade científica sempre falou em uníssono em relação às causas das alterações climáticas. Falso. Existem cientistas ligados a lobbys e os comprometidos com o trabalho puramente científico.
Pode-se afirmar até que a maior parte dos Lobbys ambientais foram mais uma fonte de corrupção e de manipulação de informações visando o lucro do comércio de créditos de carbono ou de grandes corporações ligadas a projectos ambientais, e até do próprio estado que descobriu mais uma fonte de receita através dos impostos. No caso particular da Alemanha até tem sido um impulso para a ascensão de um movimento político em particular.

E relativamente às profecias do fim do mundo existe alguma prova científica que justifique alarmismos?


Resumindo os factos são:

- Relativamente às profecias dos Maias e 2012… não existem profecias Maias relativamente a 2012, existe uma inscrição no monumento 6 no sítio de Turtuguero, no estado Mexicano de Tabasco, em tamanho muito reduzido, com conteúdo vago e discutível. Existem referências relativamente à longa contagem dos Maias como o fim de uma era e o início de outra tão só, mas essas referências foram transmitidas pela tradição oral através de Anciãos nas zonas onde estão localizadas as descendências das tribos Maias originais. Quanto à Longa Contagem acabar em 2012 também existem muitas divergências.

- A importância da longa contagem na Cultura Maia é quase tão irrelevante que é de admirar no mínimo o enfoque que teve por parte dos profetas do apocalipse.
O calendário de facto mais valorizado pela cultura Maia é o do Renascimento de Vénus, cuja contagem é de 1,366,560 dias, nunca a Longa Contagem (translação dos equinócios) tem algum destaque especial nos escritos e monumentos Maias)- e de notar que a mitologia cristã, Egípcia, dos Viracochas na região da Bolívia por exemplo estão intimamente ligadas ao ciclo de Vénus;

- Relativamente aos túneis nas catacumbas descobertas na Grande Pirâmide no Egipto, não acabam em 2012, e continuam até ao séc. 83;

- o alinhamento galáctico do Sol com o centro da galáxia, descrita pelos Maias como translação dos equinócios, ciclo de aproximadamente 26.000 anos (ao qual se refere a Longa Contagem) e referida também nos calendários de outras culturas como os Cherokee ou os Egípcios, ocorreu precisamente em 1998 (o mundo não acabou!) sendo que em 2012 o Sol estará bastante longe do centro dessa nuvem a que os cientistas chamam Grande Fenda. Os Egípcios e os Cherokee entendiam também que o alinhamento pelo plano equatorial da Galáxia se fazia relativamente a uma zona diferente (entre Plêiades e Orion);

- Quanto às restantes teorias disseminadas por auto-proclamados visionários ou “investigadores” usam argumentos que não estão sustentados cientificamente, como explica este artigo com muita clareza;

- Outra teoria que tem vindo a lume é a teoria do planeta X, baseada em alguns escritos dos antigos Sumérios falam na sua existência e possíveis consequências devastadoras da sua aproximação à terra. Não existem provas científicas que sustentem esta teoria (apesar de várias tentativas).

Concerteza muitos livros já foram vendidos e continuarão a ser mesmo depois de 2012, porque se não for em 2012 hão-de inventar outro apocalipse lá mais para a frente.

Parece-me que andaram a estudar marketing antes de descobrirem as teorias do apocalipse. Hum…

Isto quererá então dizer que não existe alguma ameaça global, algum evento de nível de extinção eminente?

Resposta: sempre houve. O principal é a Ignorância.

Ignorância e desrespeito pelas leis Naturais são um evento de nível de extinção.

Para começar vamos falar sobre o que realmente interessa sobre o legado Maia e culturas que veneravam o sol. Os ciclos solares.

Os Maias previram com exactidão todos ciclos solares, cujo principal é o ciclo de aproximadamente 11.1 anos. Mais: previram com exactidão o intervalo de reversão do campo magnético do Sol.

Sabiam através do estudo dos ciclos solares o que a ciência só agora começa a admitir:

- Os ciclos solares influenciam a fertilidade;
- Os ciclos solares influenciam todas as dimensões da existência humana como a economia, conflitos, psique colectiva e individual;
- os ciclos solares estão relacionados, embora a relação causa-efeito não seja clara, com a geologia da terra.
- Os ciclos solares têm uma influência decisiva no clima da terra a par dos factores antropogénicos; por isso condicionando a produção de alimentos pelas colheitas e pela reprodução animal;

Isto é um problema. Construímos uma sociedade fundada na tecnologia, cuja exposição a fenómenos solares é uma das principais fragilidades. Um evento deste tipo poderia eliminar todas as comunicações, todos os circuitos eléctricos do planeta seriam varridos por um tsunami de protões. O exemplo de Carrington demonstra perfeitamente que é possível acontecer e mais recentemente aconteceu no Quebec em 1989, após uma erupção solar violenta. Têm havido mais erupções solares violentas mas, não têm sido dirigidas para o nosso planeta. A NASA certamente não tem enviado tantas sondas para observar o Sol por desporto certamente…

Isto porque o recente mínimo solar teve um período excessivamente longo de ausência de manchas solares o que coincide precisamente com o sucedido em 1859, no primeiro ciclo solar de que há registo… portanto a probabilidade de um evento de tipo Carrington até 2016 é muito elevada.

É claro que nessa altura só havia telégrafos, não havia redes sociais nem telemóveis…

Para além disso nunca devemos esquecer que o Sol gera um campo magnético, assim como a terra, sendo ambos ligados por um portal magnético. Toda a matéria, incluindo o nosso corpo, resulta da organização de partículas atómicas e sub-atómicas, de acordo com as Leis do Electro-magnetismo. Somos por isso transformados por variações no campo magnético.

Não é de admirar que a ciência tenha descoberto recentemente que a Astrologia afinal não era assim tão mística…

Problema n.º 2. A sociedade Ocidental foi erguida sobre premissas anti-naturais e disfuncionais. Nenhuma cultura que venerava o Sol tinha calendários de 365 ou 364 dias com meses de 30, 31, 29 ou 28 dias, e dias de 24h. O calendário Gregoriano, que deriva do Juliano, foi arbitrariamente fixado com referência na data de nascimento de Cristo, sabendo-se agora que o cálculo dessa data foi feito com base em pressupostos errados.

A motivação foi essencialmente económica, visto que as transacções e todo o comércio para funcionar necessita de referencias temporais com métricas precisas, mesmo que essas métricas sejam profundamente desadaptadas da realidade dos ciclos naturais. O mês lunar tem 28 dias e não 30, 31 ou 29…

Esta desfuncionalidade do relógio artificial em que vivemos é mais uma fonte de violência estrutural sobre a psique individual que estará certamente na génese de muitas patologias do foro psiquiátrico, sendo que a Psicologia provavelmente tem andado os últimos 100 anos a correr atrás do prejuízo.

Mas lá está, se fosse tudo harmonioso provavelmente não havia necessidade de haver tantos psicólogos, polícias e militares, e a engrenagem dos problemas que geram receitas e alimentam interesses de grupos específicos encontraria certamente resistência, e iriam inventar o que fosse preciso para argumentarem que nunca poderíamos viver em tal sistema…

Resumindo… por quanto mais tempo ainda vamos viver na ilusão que isto funciona?..

Como sempre o paradigma do crescimento infinito colide com a realidade

And now for something completly different…

única possível ameaça externa sustentada cientificamente que consegui identificar nesta pesquisa, por entre a torrente de desinformação que circula na Internet nos dias de hoje (tópico para um futuro post certamente), localizada fora do nosso planeta foi o


O que tem este cometa de diferente dos restantes? Aparentemente nada de diferente:

1.º Vai passar muito próximo de nós em Outubro deste ano, aproximadamente a uma distância de 0.5 A.U.’s da Terra (muito próximo mas não está em rota de colisão directa)

2.º Como qualquer cometa passando perto da Terra deveria proporcionar um excelente espectáculo visual

Este estudo pretende correlacionar o alinhamento da Terra com outros corpos celestes no nosso sistema solar com a actividade sísmica na Terra. A Terra possui um campo magnético e esse campo forma um portal magnético com o Sol. A atracção gravitacional dos corpos celestes provoca como a Lua por ex provoca alterações na Terra, a nível das marés por exemplo, mas também na fertilidade entre outros. No entanto este estudo propõe uma possível relação com outros planetas e o Sol da actividade sísmica na Terra (o que faz sentido visto a pressão a que é sujeito o núcleo da Terra e o Manto serem sujeitos a forças gravitacionais por estes alinhamentos). Em todos os maiores sismos desde 2007 houve alinhamentos.

2 Factos absolutamente desconcertantes acerca do Elenin… preparados?

  1. Os maiores sismos deste ano e do ano passado resultaram de alinhamentos em que o cometa Elenin esteve envolvido.


Para quem não sabe os corpos celestes não alteram a rota, 2 vezes! Se tivesse havido colisão com outro corpo celeste tinha de ter havido uma correcção em toda a trajectória, e a passagem mais próxima da Terra manteve-se com a distância inalterada!
Só objectos guiados alteram a trajectória.

Mas o mais perturbador desta descoberta é a possibilidade do Cometa Elenin não ser um cometa.
Cometas não têm massa suficiente para provocar este tipo de “anomalia”.
Só 3 objectos celestes têm campo gravitacional passível de causar tal impacto: Planetas, buracos negros ou uma Anã Castanha.

A questão é: um objecto que está ainda para lá de Júpiter provoca sismos de 9.0 e 8.0 na Terra quando estiver alinhado próximo da Terra a 0.7 e 0.5 A.U.’s vai provocar o quê?

Very spooky stuff…

Voltando à Terra e a quem continua a achar que a lei da gravidade é só para alguns:

- em Fukushima definitivamente algo está a ser ocultado, pois a situação piora de dia para dia e ainda têm a lata de darem a conhecer como novidade o que toda a gente sabia, que a fusão ocorreu nos 3 reactores aconteceu algumas horas depois do tsunami e que a água altamente radioactiva está continuamente a infiltrar-se no solo e para o oceano…

- Os ricos vão ficar incrivelmente mais ricos e os pobres...

- O departamento dos contos de fadas monetários relata que a Grécia está à beira do incumprimento. Isto é o que vai acontecer depois.

- é importante mencionar o crescente movimento de contestação na Espanha cujas consequências estão a produzir todo um efeito dominó no resto da Europa.

Este movimento surge espontaneamente aparentemente sem ligações delineadas com as estruturas dos partidos.

Desemprego em recordes históricos + juventude encurralada + subida dos preços dos bens essenciais e energia

=

EGIPTO...

Para quem ainda desconhece a sequência será qualquer coisa do género



Mais coisa menos coisa

Pensam que eles vão desistir sem dar luta? Pelo menos os acontecimentos desta semana devem estar a causar uns suores frios.

A mim parece-me que anda toda a gente à bulha pela última fatia da tarte mas ainda ninguém reparou que a tarte está a encolher cada vez mais…. Quem sabe daqui a uns meses talvez só haja migalhas…

Brevemente a 3D perto de si.

Mas se sentirem deprimidos e a vida não correr bem, não tendo dinheiro para recorrer ao Psico-terapeuta que gostariam de ter, atentem a este estudo da Universidade de Cornell que demonstra que nem sempre a solução de um qualquer problema estará no passado.

Às vezes está mesmo no futuro



terça-feira, 17 de maio de 2011

Os ilusionistas




Ilusionismo (também chamado magia ou prestidigitação) é a arte cénica de entreter e sugestionar uma audiência criando ilusões que confundem e surpreendem, geralmente por darem a impressão de que algo impossível aconteceu, como se o executante tivesse poderes sobrenaturais. No entanto, esta ilusão da magia é criada totalmente por meios naturais. Os praticantes desta actividade designam-se mágicos ou ilusionistas.

Vamos direitos ao assunto. Vamos dissecar a realidade do que está a acontecer económica e geo-estrategicamente em finas camadas para podermos distinguir eventos que são focos de instabilidade e os outros que são estéreis, sem consequências.

A prisão do director-geral do FMI é uma dicotomia.

Encerra em si um potencial para distracção do verdadeiro problema, mas é um culminar dos conflitos latentes nas guerras monetárias em curso, pela centralização e criação da uma moeda única mundial Vs possíveis perdedores desta transição.

Não podemos ignorar que o impulso dado às SDR pelo FMI.

Seria certamente um tiro de mesiricórdia na cabeça do grande e velho elefante coxo que é o dólar, cujo declínio face a esta nova realidade seria inevitável. A China está particularmente irritada com utilização do dólar como moeda de reserva, mas assim estão também quase todas as economias emergentes. 

Porque será?


O que significa isto para a nossa economia “real”?..

Por um lado as guerras monetárias em curso mais a crise nas matérias-primas e metais preciosos (dinheiro real Vs fadas das abstracções monetárias) eventualmente vai aumentar a confusão nos mercados de capitais já de si no início de uma sangria à muito esperada.

Vejam como estão distribuidas as reservas de ouro a nível mundial...

Os E.U.A. estão em primeiro seguidos do... FMI... 

As consequências das convulsões mercado de capitais nunca são imediatas e afectam sempre a economia real.

Confusão vai ser certamente a palavra dominante e veremos como a história vai acabar. 

Neste momento a falta de matérias-primas deve-se a uma incapacidade de aumentar a produção devido a alguma falta de liquidez no sistema bancário (os bancos centrais têm elevado os ratios das reservas e as taxas de juro) porque são necessários cada vez mais recursos e processos tecnicamente mais custosos para extrair a mesma quantidade de minério ou recursos energéticos.

A situação foi agravada pelo sismo no Japão que provocou ondas de choque nas cadeias de distribuição. 

E o que tem isto a ver com o senhor do FMI?

Guerras entre organizações globalistas e estados que tentam manter o status quo = algo que escasseia e existe a procura competitiva entre esses vários agentes, aparentemente o controlo monetário se atenderem à história recente do FMI mas

... a valorização recente  do dólar, crise nas matérias-primas e metais raros e declínio das bolsas que aparentemente já pode ser considerado uma tendência indiciam sintomas de extrema volatilidade e da imprevisibilidade de um sistema cujas fórmulas habituais já não se aplicam, digo eu. 

E revela claramente, a meu ver, a guerra escondida pelo controlo dos recursos, porque o declínio das bolsas encerra uma oportunidade única para a aquisição a preços de saldo, de acções de empresas de comércio e produção de matérias-primas e talvez também a derradeira oportunidade de aquisição de metais preciosos, o dinheiro real, para os investidores pacientes que apreciam investimentos mais estáveis, e não vivem na esquizofrenia das transacções de alta frequência e das taxas de câmbio. O aumento pelas entidades que gerem as transacções das reservas necessárias para os investidores realizarem transacções foi o que despoletou este ciclo, o que é no mínimo suspeito uma vez que revela uma acção concertada e planeada.

Resumindo tem tudo a ver com os recursos, que é, e sempre foi a causa de quase todos os conflitos deste século XXI e do século XX.

O problema é que o declínio dos recursos não é algo visível, nem mesmo para os produtores muitas vezes.

Estranhamente ou não as notícias sobre as guerras monetárias e controlo dos recursos são coincidentes com o emergir de notícias em alguns meios de comunicação social mais proeminentes sobre a gravidade do problema dos recursos energéticos, matérias-primas, metais raros e preciosos.

Será que existe relação entre ambos? Humm… decidam por vocês próprios.

A realidade entende-se, neste preciso momento da história da humanidade, como uma sobreposição de planos estratificados em que os acontecimentos que são mais visíveis escondem uma história cujo puzzle tem de ser construído com base em peças (informações) aparentemente sem relação.

Temos de ligar os pontos para compreender. E compreender é preciso porque a informação é poder.

Existe uma relação estudada cientificamente entre os recursos e a procura.

Segundo o modelo de Lodka Volterra, o modelo que explica a nível da ecologia a relação predador-presa, a relação entre os preços e a procura está intimamente ligada pelo conceito do planalto rugoso, ou seja a relação predador-presa. Os preços do petróleo por exemplo sofrem uma descida acentuada quando a quantidade de recursos entra em declínio. De notar que o declínio dos recursos é constante apesar de intercalado com um aumento cíclico da quantidade disponível (novas técnicas de prospecção, descoberta de novas reservas, ect.)






O que está a acontecer na realidade é o mascarar, pela ilusão dada pelos bancos centrais do mundo inteiro ao inundarem o sistema de mercado com dinheiro barato, desta tendência.

Isso é um problema grave.

Ora vejamos.

Quando os bancos centrais criam dinheiro “do ar” (literalmente) esse dinheiro constitui-se como reservas dos bancos que podem multiplicar esse dinheiro através da reserva fraccionária.

Esse dinheiro é disponibilizado para os consumidores e empresas sobre a forma de empréstimos. No caso das empresas esse dinheiro é canalizado para investimentos.
A prospecção de petróleo é cada vez mais exigente em termos de investimento porque é cada vez mais complexo e caro extrair petróleo de boa qualidade.

O perigo n.º 1 é que o investimento está ligado com o financiamento, o declínio dos preços é artificialmente contrariado pela elevada liquidez que gera um crescimento na demanda e no investimento – portanto artificialmente cria-se demanda que pelas leis naturais deveria ter sido eliminada!

Isto acelera o efeito do pico do petróleo, porque GERA O EFEITO DE BOLA DE NEVE: mais demanda - recursos esgotam-se mais rapidamente mais investimento é necessário

Mas, retirando a infusão de liquidez virtual e subindo as taxas de juro de referência sobre o pretexto de combater a inflação - falso porque a inflação resulta sobretudo da subida de preços das matérias-primas e da especulação provocada pela injecção de dinheiro dos bancos centrais.

Resumindo: retira-se a liquidez para combater a inflação e os agentes retraem-se no investimento (deflação)! Sem investimento a produção de petróleo decai e o efeito do pico do petróleo acelera  recursos esgotam-se mais rapidamente!


O que estamos a assistir é o eterno perpetuar de uma mentira!

Se as técnicas de extracção de petróleo conseguirem extrair a maiores profundidades e de melhor qualidade isso significa que terá que ser usada mais energia e mais recursos, e eventualmente há um ponto em que a energia dispendida vai ultrapassar o retorno de energia que o recurso dará.


Na prática o declínio pode ser acentuado e abrupto e pode ocorrer um colapso muito mais rápido do que é do conhecimento da maioria das pessoas.

O que estamos a ver nos principais meios de comunicação social são simplesmente os sintomas! Não conseguimos ver, através do que nos é mostrado pelos media, o doente moribundo!

No entanto alguns vão furando este silêncio.


O colapso económico resulta do esgotar dos recursos energéticos.

O colapso económico não acontece por si porque, bem vistas as coisas se não precisássemos de energia para nada o crescimento seria infinito CERTAMENTE.

ISTO É O QUE ESTÁ A ACONTECER POR DETRÁS DA CORTINA

ISTO É O QUE OS ILUSIONISTAS TÊM NA OUTRA MÃO E QUE NINGUÉM ESTÁ A PRESTAR ATENÇÃO...

... MAS ELES SABEM


Voltando ao departamento das más notícias:

Fukushima está cada vez pior e assume contornos de controlo demográfico;

Para além dos desastres naturais e erros clamorosos na gestão dos recursos agrícolas a produção de alimentos está seriamente comprometida por… telemóveis

A disparidade de tratamento entre a dívida Grega e Americana.  


E para terminar uma análise muito assertiva (não se deixem enganar pelas aparências) com aroma de Western Spaggetti com cowboys e Bansksters…